Uma coisa é combater os terroristas, outra é assassinar mulher e crianças inocentes.
Soldados israelenses são covardes notórios. Eles são bons em assassinar mulheres e crianças, e então posar com as roupas das mulheres e crianças que acabaram de assassinar. Mas quando um oponente armado revida, eles sujam suas calcinhas.
Israel está enfrentando humilhação total em Gaza, onde seus covardes se passando por soldados nem chegaram perto de “eliminar o Hamas” ou “recuperar os reféns”. E agora a Entidade está enfrentando uma derrota ainda mais catastrófica no Líbano, onde as forças das IDF continuam sendo derrotadas pelo Hezbollah e não conseguem avançar mais do que um quilômetro ou mais além da fronteira.
Existe uma conexão entre a lendária covardia dos israelenses e sua propensão a acampar por aí com roupas íntimas femininas e postar as imagens nas redes sociais? O que exatamente eles estão tentando realizar? De acordo com o jornalista da Al-Jazeera Hussein Jelaad , os israelenses não são apenas falcões efeminados, eles são sádicos efeminados, e suas ações são crimes de guerra.
Normalmente eu odeio tecnologia de reconhecimento facial. Mas agora estou começando a ver uma utilidade para ela. Precisamos de um banco de dados de todos os israelenses que foram fotografados cometendo um crime de guerra, e um aplicativo para nos alertar quando tal pessoa se aproxima da distância de rendição.
Soldados israelenses em roupas femininas… O que há por trás das fotos?
As mídias sociais estão cheias de imagens de soldados israelenses documentando seus crimes, seja em Gaza ou no sul do Líbano. Enquanto imagens de crimes de guerra no passado apareceram na forma de vazamentos, como no incidente da prisão de Abu Ghraib no Iraque, a guerra de Israel é pública em todos os seus detalhes. Eles cometem suas atrocidades, as documentam e então se gabam delas.
Talvez a coisa mais estranha que os soldados israelenses tenham inventado é a ostentação de usar roupas femininas em Gaza e no Líbano. Fotos e vídeos mostram soldados israelenses se gabando dentro das casas de famílias palestinas ou libanesas depois de matá-las ou desalojar suas famílias, enquanto os soldados revistam os armários e vestem roupas de donas de casa, e até mesmo roupas de crianças em alguns casos.
A questão candente é: Por que os soldados fazem isso? É um fenômeno individual? Ou faz parte da estrutura ideológica do exército que afirma ser o mais moral do mundo? E o que o direito internacional e humanitário diz sobre tais práticas?
Uma análise dessas imagens em casas que foram invadidas durante conflitos armados revela dimensões psicológicas e sociais complexas, indicando um estilo agressivo que envolve escárnio e humilhação. Esse comportamento carrega conotações profundas relacionadas ao conceito de poder e controle, pois o exército de ocupação visa humilhar a comunidade deslocada e ocupada e roubar seus símbolos culturais e dignidade, usando mecanismos psicológicos que visam destruir o moral das vítimas.
O que as imagens dizem?
Analisar essas imagens de uma perspectiva psicológica e social revela várias dimensões relacionadas ao comportamento de soldados israelenses em situações de ocupação e agressão, bem como os efeitos do poder e do conflito no comportamento humano. Um olhar profundo nos significados dessas imagens revela várias coisas:
*Expressão de poder e controle: Usar roupas femininas em casas invadidas pode ser uma expressão sarcástica de poder e controle, e tem a intenção de enviar uma mensagem aos deslocados de que eles estão sendo ridicularizados, e que sua privacidade e propriedade foram tomadas sem nenhum respeito. Esse comportamento reflete um tipo de superioridade cultural e uma tentativa de minar a dignidade dos donos originais do lugar.
*Humilhação da vítima e desumanização: Em tais conflitos, alguns soldados podem recorrer a comportamentos que visam humilhar e desprezar as vítimas, como parte da guerra psicológica. Vestir as vítimas com roupas femininas é uma tentativa de mostrar superioridade militar ao insultar o aspecto moral e cultural da vítima, de modo que a pessoa deslocada sinta que até mesmo suas roupas e privacidade não estão mais seguras.
*Alívio do estresse psicológico: Soldados que participam de conflitos frequentemente recorrem a comportamentos incomuns como um meio de aliviar a tensão resultante da guerra e as pressões psicológicas associadas a ela. Sarcasmo e humor podem ser usados como um mecanismo de defesa psicológica para aliviar sentimentos de medo ou culpa.
*Fotografar para causar impacto na mídia: Tirar e publicar essas imagens representa uma tentativa deliberada de causar impacto na mídia, pois os soldados, ou aqueles que publicam as fotos, buscam reforçar uma imagem de força e desdém pela sociedade ocupada para seu público, o que pode ser usado para criar um sentimento de superioridade e indiferença ao sofrimento humano das vítimas.
*Uso de simbolismo cultural: Nas culturas árabes, as roupas femininas simbolizam honra e castidade, e aqui são usadas como uma ferramenta de ridículo, refletindo uma tentativa de manipular e explorar símbolos culturais em prol da humilhação.
Em geral, esse comportamento demonstra desprezo pelas vítimas e revela como o conflito armado pode levar à normalização de comportamentos humilhantes e desumanos por parte do exército ocupante, além de revelar, sem dúvida, uma tendência sádica desprovida de qualquer simpatia humana.
Existem práticas semelhantes que ocorreram em outros lugares do mundo que são semelhantes ou próximas a elas?
Ver imagens de soldados israelenses durante a agressão a Gaza e ao Líbano realizando essas práticas desumanas traz à mente imagens e práticas semelhantes relacionadas a zombar ou humilhar a população local e desprezar seus símbolos culturais que apareceram em várias zonas de conflito ao redor do mundo, e são consideradas guerra psicológica que visa minar o moral de sociedades ocupadas ou visadas. Aqui estão alguns exemplos:
1- A Guerra do Iraque (2003-2011): Durante a invasão americana do Iraque, surgiram imagens de soldados americanos na prisão de Abu Ghraib torturando e humilhando prisioneiros iraquianos de maneiras horríveis, incluindo forçá-los a posições embaraçosas ou zombando deles. Essas imagens eram parte de uma campanha de humilhação e tortura psicológica com o objetivo de quebrar o moral dos prisioneiros e da sociedade iraquiana em geral, e elas provocaram ampla condenação internacional.
2- Guerra da Bósnia (1992-1995): Durante a Guerra da Bósnia, os muçulmanos bósnios foram submetidos a genocídio pelas forças sérvias, onde aldeias foram invadidas e a população foi aterrorizada, mulheres foram submetidas a ataques sistemáticos e símbolos culturais foram usados como meio de humilhação. Essas ações tinham como objetivo a humilhação e a tortura psicológica, pois rituais, costumes e símbolos religiosos muçulmanos foram alvos como parte do processo de limpeza étnica.
3- Exército de Ocupação Israelense: Em vários casos documentados, soldados israelenses vandalizaram casas palestinas, escreveram mensagens insultuosas em paredes ou desfiguraram símbolos religiosos e culturais da sociedade palestina. Essas ações geralmente incluíam comportamentos que desafiavam a santidade das casas palestinas e da propriedade privada e tinham como objetivo quebrar seu moral e demonstrar o controle dos soldados.
4- África do Sul (Sistema do Apartheid): Durante a era do apartheid, meios semelhantes de humilhação psicológica foram usados, pois soldados ou policiais tratavam moradores negros de maneiras que visavam humilhá-los e despojá-los de sua dignidade, incluindo destruir suas casas ou entrar nelas sem permissão. O objetivo era incutir um sentimento de desamparo e inferioridade na população negra.
5- A Guerra da Argélia (1954-1962): Durante a ocupação francesa da Argélia, muitos argelinos foram submetidos a humilhação e repressão sistemáticas, incluindo a invasão de suas casas e a zombaria de suas tradições. As forças francesas destruíram aldeias e desfiguraram símbolos culturais e religiosos argelinos como parte de uma política de pressão psicológica e quebra da vontade de resistir.
Em todos estes casos, a zombaria da cultura ou dos símbolos locais foi um meio de reforçar o controlo psicológico e perpetuar um sentimento de derrota entre a população visada, demonstrando até que ponto os conflitos podem atingir níveis extremos de crueldade e violência psicológica, para além dos confrontos militares directos.
O comportamento desses soldados israelenses é considerado contrário ao direito internacional e às normas humanitárias?
Revendo os materiais legais relevantes, é certo que o comportamento dos soldados israelenses, como mostrado nas fotos, é contrário ao direito internacional e às normas humanitárias em vários aspectos. Existem leis e padrões internacionais que regulam o comportamento das forças militares durante conflitos armados e visam proteger os direitos dos civis e preservar sua dignidade. Entre essas leis estão:
*As Convenções de Genebra (1949): As Convenções de Genebra, particularmente o Primeiro Protocolo, preveem a proteção de civis contra qualquer violação de sua dignidade, incluindo insultos, zombaria e tratamento degradante. Qualquer ato que envolva prejudicar civis ou suas propriedades ou violar sua privacidade é uma violação dessas convenções. O Artigo 27 da Quarta Convenção exige especificamente “respeito à honra e aos direitos da família” e proíbe qualquer ato que seja considerado degradante para civis, como adulterar suas propriedades ou profanar seus símbolos culturais.
*Direito Internacional dos Direitos Humanos: O direito internacional dos direitos humanos enfatiza a proteção da dignidade humana, e qualquer ato que seja degradante ou ofensivo a uma pessoa ou comunidade é considerado um ataque à sua dignidade e uma violação de seus direitos. Ações que envolvam ridicularizar as roupas ou pertences pessoais das vítimas são consideradas uma expressão de um ataque à dignidade pessoal.
*Normas humanitárias e morais: Visar e ridicularizar propriedade privada, especialmente roupas simbólicas femininas ou símbolos culturais, é considerado comportamento imoral e viola normas humanitárias que exigem respeito à dignidade das pessoas, mesmo no contexto de guerra. Tribunal Penal Internacional: Em alguns casos, tais atos podem ser considerados crimes de guerra se fizerem parte de uma política ou conduta sistemática para humilhar ou deslocar à força uma população civil. O Tribunal Penal Internacional considera insultos e ultrajes à dignidade, sejam físicos ou mentais, como estando entre os atos que podem ser considerados crimes de guerra sob o Artigo 8 de seu Estatuto.
*Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV): O CICV define tais práticas como uma violação da ética militar, que obriga os membros das forças armadas a respeitar a dignidade dos civis e a não se envolver em conduta degradante ou desumana.
Em resumo, as ações dos soldados israelenses, que envolvem zombarias com roupas e propriedades privadas de civis palestinos e libaneses, são contrárias ao direito internacional e às normas humanitárias, e podem ser consideradas uma violação da dignidade humana e dos direitos dos civis no contexto de conflito armado.