Chris Menahan – Liberação da Informação 2 de dezembro de 2024
Os terroristas rebeldes islâmicos que buscam derrubar Bashar al-Assad na Síria foram à TV israelense no domingo para professar seu “amor” pelo estado judeu e creditar os ataques de Israel à Síria e ao Hezbollah por seu avanço chocante.
“Ninguém sabe se o Irã e o regime [sírio] teriam sido enfraquecidos sem os recentes ataques israelenses na Síria, que nos permitiram retornar e libertar as terras e o país”, disse um homem descrito como um ativista da oposição da área de Aleppo à emissora pública israelense Kan em comentários transmitidos no domingo. […]
Outra figura rebelde da área de Idlib que falou à rede agradeceu a Jerusalém e disse que a oposição estava “muito satisfeita” com as ações de Israel contra o Hezbollah e outros atores apoiados pelo Irã. […]
“Eles nos acusam de cooperar com vocês porque ficamos muito felizes quando vocês atacaram o Hezbollah, muito felizes, e estamos felizes que vocês venceram”, disse a fonte.
Ambos disseram que os rebeldes não tinham problemas com Israel. “Nós amamos Israel e nunca fomos seus inimigos”, disse o homem da área de Idlib. “[Israel] não é hostil àqueles que não são hostis a ele. Nós não odiamos vocês, nós os amamos muito.”
Kan não forneceu outras informações sobre a identidade dos rebeldes ou de quais grupos eles eram oriundos. A nova insurgência foi liderada por combatentes jihadistas de Hayat Tahrir al-Sham, um desdobramento da organização terrorista al-Qaeda, anteriormente conhecida como Jabhat al-Nusra, ou Frente Nusra.
Mas os comentários pareciam coincidir com os de um homem identificado como comandante rebelde que disse ao Canal 12 de notícias de Israel, em declarações também transmitidas no domingo, que o momento da ofensiva na Síria não foi coincidência.
“Nós olhamos para o acordo [de cessar-fogo] com o Hezbollah e entendemos que este é o momento de libertar nossas terras”, disse a fonte. “Esta operação foi crítica. Não deixaremos o Hezbollah lutar em nossas áreas e não deixaremos os iranianos criarem raízes lá.”
O comandante rebelde acrescentou que o objetivo era derrubar o regime de Assad e estabelecer um governo que tivesse boas relações com todos os seus vizinhos, incluindo Israel.
“Será um país baseado na igualdade e justiça para todos os cidadãos sírios, sem exceção, onde haverá paz e segurança com toda a região, incluindo Israel”, disse ele ao Canal 12.
Os terroristas da Al-Qaeda, em suas próprias palavras, estão trabalhando em conjunto com Israel para derrubar Assad e expulsar o Irã e o Hezbollah da Síria para que Israel possa ter “paz e segurança”.
