O movimento de resistência Hezbollah do Líbano divulgou uma extensa filmagem capturada por seus drones no coração dos territórios palestinos ocupados.
Na quarta-feira, o movimento lançou outro episódio da série de vídeos que vem divulgando desde junho, sob o título “Foi com isso que a Poupa voltou”.
Nomeada em homenagem à aeronave de vigilância avançada Hoopoe do grupo, a filmagem mostrou imagens incrivelmente detalhadas da área de Haifa-Carmel nos territórios, que é uma altura estratégica que forma a primeira linha de defesa dos subúrbios da cidade de Tel Aviv.
A área abriga diversas instalações militares, incluindo o radar Iron Dome do regime, bem como instalações industriais, turísticas e científicas de grande importância.
O episódio cobriu a base aérea de Ramat David, ao sul da cidade de Haifa, e a base de Mishar, um importante centro de comunicações entre o Comando Norte do exército israelense e o Ministério de Assuntos Militares do regime.
Também retratou a base Mishmar HaCarmel, uma base de defesa aérea responsável por proteger a área de Haifa e seus arredores, a base Ze’ev, uma base de defesa aérea de reserva equipada com baterias de mísseis David’s Sling, e a base Stella Maris, que contém sistemas de radar multicamadas.
O vídeo, por sua vez, abordou as cidades de Nahariyya, Afula, Safad e Kiryat Shmona, além de cobrir as Colinas de Golã, ocupadas por Tel Aviv, na Síria.
O Hezbollah vem capturando esses vídeos como forma de monitorar os movimentos do exército israelense, que intensificou seus ataques mortais ao Líbano desde outubro passado.
O grupo tem respondido à escalada, que até agora já custou milhares de vidas em todo o país, com ataques retaliatórios.
Hezbollah ataca assentamento israelense perto de Haifa com barragem de foguetes
Foguetes do Hezbollah atingiram o assentamento de Krayot.
Também na segunda-feira, o exército israelense admitiu que, no espaço de apenas 24 horas, cerca de 38 de seus soldados ficaram feridos em violentos confrontos com o Hezbollah na fronteira do Líbano com os territórios ocupados.
No confronto, a resistência disparou mais de 300 foguetes e projéteis de artilharia contra as forças que tentavam avançar para a vila de Mays al-Jabal.
O grupo também atacou outro contingente, que tentava se infiltrar na passagem de Ras al-Naqoura, com um drone.
